segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Galeria de Fotos










segunda-feira, 13 de setembro de 2010

cabeleira

CabeleirasImprimirE-mail


    Cabeleira ou back lash é aquele incomodo e irritante emaranhado que se forma no carretel da carretilha, e que, às vezes, de tão intenso, provoca a perda de toda a linha. Porém, obedecendo alguns procedimentos, não é difícil evitar que aconteçam.
cabeleira_1g.jpg
    Na carretilha, ao contrário do molinete, o carretel é móvel e gira livremente quando é tracionado pelo peso da isca. A cabeleira ocorre no momento em que ele gira com velocidade superior a saída de linha e, principalmente, quando a linha para de sair abruptamente e o carretel continua girando. Nessas situações a linha afrouxa e desenrola sobre o carretel, e o resultado é uma sobreposição de linhas embaraçadas difícil de ser desfeita. Porém, antes de indicar os procedimentos mais conhecidos para evitar cabeleiras, vamos explorar um pouco mais os aspéctos mecânicos e recursos das carretilhas.  
    Os modelos mais modernos são dotados de sistemas de freio anti-cabeleira e de freio mecânico ou de arranque. É necessário que estes dois sistemas estejam regulados de acordo com as condições do vento, do peso da isca, da ação da vara e da habilidade do pescador.


Freio Mecânico:
    O freio mecânico pode ser acionado atarraxando o botão localizado ao lado da manivela. A regulagem ideal é obtida quando o carretel é destravado e a isca desce devagar até tocar o chão. Nesse momento o carretel tem que parar de girar. Ou seja: para cada peso diferente de isca uma nova regulagem é exigida. A boa localização desse freio facilita essas mudanças constantes de regulagem. O uso correto desse mecanismo evita, por exemplo, situações nas quais as iscas muito pesadas provocam um arranque extremamente forte no carretel, fazendo-o girar numa velocidade muito maior do que a da saída da linha.









Freio Anti-Cabeleira: 

    O freio anti-cabeleira pode ser encontrado principalmente em duas versões: o centrífugo e o magnético.
    Para ter acesso a regulagem do sistema centrífugo é preciso abrir a lateral cantrária a da manivela. Lá dentro encontra-se um eixo rodeado de buchas plásticas. O número de buchas varia a partir de dois, de acordo com o modelo da carretilha. essas buchas ficam soltas em seus eixos e funcionam como lonas de freio. Assim, quando o carretel gira, a força centrífuga as empurra para fora e faz com que elas raspem 
na lateral do
carretel, brecando-o.





    Quanto mais rápido o carretel girar, mais força de freio essas buchas exercerão. Mas elas também podem ser travadas no eixo ecntral para que deixem de atuar. Aliás, a regulagem nada mais é do que a quantidade de buchas que atuam no carretel. Aos iniciantes recomendamos manter todas acionadas, porém, com o tempo e um pouco de prática pode-se ir destravando algumas. Para que as buchas funcionem de forma uniforme
é importante manter uma posição simétrica entre aquelas que forem travadas. Assim, regulagens como uma sim uma não, uma sim duas não e outras simétricas são recomendadas.


    Já a regulagem do freio megnético se encontra na parte externa da lateral oposta a da manivela. É um botão achatado com uma escala que normalmente vai de 1 a 10 pontos. Esse botão de regulagem afasta ou aproxima os magnetos, fazendo com que sua atuação de freio seja maior ou menor. Quanto menor o número na escala, mais longe estarão os magnetos e menos estrão agindo como freios.


    Mais uma vez é recomendável iniciar o uso com atuação máxima ( 10 pontos ) e ir diminuindo proporcionalmente com a aquisição de prática.
    Naturalmente, quando acionados esses freios diminuem a capacidade de arremessos mais longos, porém, até que se tenha prática, é melhor arremessar menos longe do que lidar com cabeleiras inacabáveis.


Outros fatores:

    Durante uma pescaria, alterações bruscas de situações tais como ventos fortes, mudança de peso de isca entre outras, exigem mudanças na regulagem do freio anti-cabeleira. Mas também existem outros fatores que fazem a linha diminuir de velocidade abruptamente e provocam cabeleiras.

:: Com vento contrário, que pega a isca no meio do caminho e diminui sua velocidade, mas não o giro do carretel.
    >> Aumente a atuação do freio mecânico e do anti-cabeleira. Procure arremessar de forma mais paralela á água, evitando assim uma ação maior  do vento.

:: Durante arremessos realizados em ângulo muinto aberto, pois a isca perde velocidadade rapidamente quando sobe.
    >> Corrija o ângulo de arremesso para evitar que a velocidade da isca diminua tanto.
          Sabe-se que o ângulo que mais traz eficiência em distância á o de 45 graus.
          Treinando é possível encontrar essa relação com certa facilidade.

:: Obstáculos como tocos, árvores e até mesmo a batida na água podem parar a isca inesperadamente e o carretel continuará girando.
    >> Quando isso ocorrer trave imediatamente o carretel com o dedo assim que a isca atingir algum obstáculo, ou quando chegar ao seu destino.

:: O atrito excessivo nos passadores da vara também pode prejudicar o arremesso.
    >> utilize lenhas de bitolas mais finas ou vara de melhor qualidade.

    Além desses fatores, existem outros dois menos perceptíveis, mas que são de substancial importância. Trata-se da relação de força no arremesso e do peso das iscas utilizadas. Esses dois fatores atuam num conceito conhecido por arranque. Num arremesso é necessário que a diferença entre a velocidade de saída inicial da linha (arranque) e sua velocidade final, tenha uma diminuição lenta e gradual para que tudo aconteça de forma perfeita.

    Se no início do arremesso o arranque for muinto grande e se a condição de condução da isca no ar for desfavorável, a saída da linha diminuirá rapidamente e o carretel continuará girando, e isso irá resultar numa bela cabeleira. Isso ocorre, por exemplo, quando usamos iscas leves e muinta força no arremesso. É que o pouco peso desfavorece a condução da linha em grande velocidade, mesmo sem vento algum, e por isso não podemos imprimir força de arranque demasiada, pois isso fará com que o carretel gire mais rápido e atropele a saída de linha. Assim, com iscas mais leves, devemos imprimir uma força de arranque menor, e o ideal é encontrarmos a relação perfeita entre a velocidade de saída e a de chegada da isca, com a diminuição lenta e gradual que citamos anteriormente.

    Mesmo para iscas pesadas, existe um limite de velocidade de arranque. Naturalmente quanto mais pesada a isca, mais arranque inicial ela irá provocar no carretel, mas seu  peso, por outro lado, ajudará na condução da linha. Mesmo assim a dosagem na força de arranque é necessária, pois a boa condução da linha não é infinita. Parece uma equação difícil e complicada, mas existe uma solução bem fácil para solucionar esse pro-
blema.

    Basta usar varas compatíveis com o peso das iscas a serem arremessadas (casting) para que o corpo dessas varas faça o trabalho de arremesso para nós, e elimine a necessidade de colocar força excessiva.

    Quando arremessamos uma isca, o movimento da vara deve ser contínuo, ou seja, o movimento para trás e depois para frente não pode ter intervalos, e deve ser como se tudo fosse um único movimento. A força deve ser empregada apenas no momento em que estamos levando a vara para trás. Se estivermos usando uma vara compatível com o peso da isca, no momento em que alterar o movimento para frente, esta irá vergar
continuando sua trajetória espontaneamente. Assim, quando do nosso movimento de braço para frente, devemos apenas acompanhar a vara, não imprimindo mais força, pois o seu trabalho espontãneo será suficiente para arremessar a isca a grande distância. Naturalmente, tudo isso funciona perfeitamente apenas e tão somente se usarmos varas compatíveis com o peso da isca. Uma vara pesada não irá vergar com uma isca leve e uma vara leve não ira voltar de forma perfeita com uma isca pesada, podendo até quebrar.

    Este trabalho da vara se aproxima muinto da relação perfeita entre arranque e a velocidade final da isca. assim, no início, nunca imprima força no movimento para frente durante o arremesso, deixe a vara trabalhar para você. Com tempo e prática até será possível colocar alguma força no movimento para frente, porém apenas para vergar mais a vara e aumentar seu trabalho, e não para efetivamente arremessar a isca.

    Finalmente e como última dica importante, sempre que fizer seus arremessos mantenha o dedo raspando levemente o carretel. Isso serve para freá-lo e evitar a cabeleira, pois permite sentir quando a linha começa a afofar - é o que alguns amigos chamam de frei digital (com o dedo).


 

Dica para pesca de garoupa :

 
Vivem em fundos de pedras e corais, abrigadas em tocas, estão presente em todo o litoral brasileiro e podem atingir até 50 Kg de peso e 1,0 m de comprimento.
As iscas mais indicadas são as naturais, como o camarão, a sardinha, pequenos peixes.
Iscas artificiais, plugs de profundidade e jigs.
Caso a garoupa consiga entocar, mantenha a linha bem esticada por algus minutos na primeira mexida do peixe, tente rebocá-lo e tenha calma.

Dicas para pescar Carpa Cabeça-grande




Este tipo de carpa passa a maior parte do tempo a meio metro da superfície,
então deve-se usar uma ponta com bóia, distância ideal entre a bóia e a isca
e 25cm. A ponta além da bóia deve usar anzóis preparados "o chuveirinho",
encontrados normalmente em casas que vendem material de pesca.
A isca utilizada e a mesma ração das outras carpas (existem várias receitas), porém deve-se acrescentar um pouco de mel.
Não é aconselhado o uso de chumbada, pois a carpa cabeça-grande morde a isca
sempre de baixo para cima, neste caso no final da ponta deve conter somente a isca.